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Nos últimos sete dias, duas matérias chamaram a atenção para a baixa velocidade dos ônibus que trafegam pelos corredores, vias que deveriam permitir maior agilidade dos coletivos. O Portal R7 fez comparações da velocidade dos ônibus em horário de pico (a menor média é de 12 km/h), com a de uma carroça com dois cavalos (26 km/h) e de um maratonista (20 km/h), entre outras. Apenas o Expresso Tiradentes consegue boa velocidade média, de 36 km/h. A SPTrans aponta a média de 19 km/h como “um desempenho bom”. Na cidade, a média geral fica em 17,2 km/h.
A matéria do R7 também traz possíveis soluções para o problema, como permitir ultrapassagens, redistribuir pontos e dar prioridade aos ônibus nos semáforos. A Folha de S. Paulo também trouxe o assunto, na edição desta terça-feira. A matéria relata que, mesmo após as reformas realizadas pela prefeitura, a velocidade média dos corredores não se alterou. Conteúdo do jornal aqui, restrito para assinantes. A página do R7 pode ser lida aqui.
18 de maio de 2010 às 15:01
Na verdade, deveria se reduzir o número absurdo de linhas que passam pelo mesmo lugar, e se trabalhar mais os terminais externos. Por alguma razão, continua irracional o número de linhas.
18 de maio de 2010 às 15:48
Terminais de ônibus também só atrasam a vida da gente. Perde-se muito tempo lá dentro.
Tem que investir mais em Metrô e trens, não tem outro jeito não. Pode estar lotado, mas sabe que chega no horário, pelo menos aqui na Região Oeste.
20 de maio de 2010 às 10:59
O principal, sem dúvida nenhuma, é permitir a ultrapassagem. Basta comparar o corredor da 9 de Julho, com pontos de ultrapassagem, com o da Rebouças, sem. Lá, já fiquei parado dentro do ônibs na altura do HC por causa do ponto caótico na Faria Lima.
Agora o comentário do Ricardo faz total sentido. Não tem cabimento, ainda mais com a existência do Bilhete Único, ter 30 linhss circulando num corredor. O sistema deveria espelhar o metrô, com uma ou duas linhas circulando nestes eixos e, a partir deles, saírem as ramificações para os bairros. Apesar de aumentar o número de baldeações, isto tornaria o embarque e o desembarque mais simples e mais rápido, e diminuiria o tempo de espera no ponto.
Com um devido estudo, racionalizaria o uso dos ônibus (ex: o número de linhas Pinheiros na Faria Lima andando vazias é impressionante), o que também impactaria o trânsito como ou todo.
Agora, como fazer esta proposta seguir adiante, frente aos (enormees) interesses das concessionárias, tradicionalmente participantes dos "esforços de caixa" dos períodos eleitoriais é outra história ....