Que tal usar suas horas extracurriculares obrigatórias para tornar São Paulo uma cidade melhor? Essa é a proposta do projeto Urbanias Extra, iniciativa que está sendo preparada pelo Urbanias e tem início previsto para o segundo semestre.

O funcionamento da ideia é simples: o estudante vai para as ruas, registra o problema (um buraco, sujeira, falta de iluminação..), posta no site junto com uma proposta de solução e, em troca, tem direito ao crédito de tempo extracurricular, de acordo com as regras do projeto.

Neste mês de julho, serão contatadas diversas universidades, para fechar convênios. Conforme estas parcerias forem sendo estabelecidas, iremos informar aqui no blog o nome das instituições participantes,
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Postado em 25.6.10 por Ana Krepp | 0 comentários






Confira a seguir as notícias de destaque na semana de 19 a 25 de junho!


Aumentará o número de blitze feitas pela Polícia Militar em dias de jogos do Brasil pela Copa do Mundo. Diversos pontos da cidade serão monitorados, em especial os bairros com maior concentração de bares.

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Relatório que indica o mau atendimento no SUS há três meses está “guardado” do conhecimento público. Nele, constam dados sobre a espera para o tratamento de doenças graves e as condições precárias pelas quais grávidas têm de passar para dar a luz. Nos últimos três meses o governo premiou os melhores hospitais de São Paulo, mas não aproveitou a oportunidade para divulgar os dados do relatório.

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Corredor de ônibus Diadema-Brooklin, com extensão de 12 km, tem inauguração prevista para dia 31 de julho. Em suas faixas exclusivas passarão somente veículos movidos a diesel e em desacordo com o que previa o projeto inicial, os trólebus ainda não a utilizarão, pois a eletrificação necessária não foi implantada.

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A CPTM reabrirá, no dia 4 de julho, a linha de trem que sai da Luz com destino à Paranapiacaba. Para o festival de inverno da cidade, que ocorre entre os dias 11 e 26 de julho, os trens funcionarão todos os domingos e após o festival a cada 15 dias. A tarifa de R$ 28,00 inclui passagem e a companhia de monitores que contarão as histórias dos bairros por onde passará o trem. Há ainda a possibilidade de que se abra um vagão especialmente para ciclistas que queiram levar a bicicleta para as trilhas de Paranapiacaba.

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Na segunda-feira, a linha 4-amarela do metrô passou a cobrar passagem de R$ 2,65 e continua funcionando entre 9h e 15h. A integração às demais linhas pode ser feita somente na estação Paulista, que é ligada à estação Consolação.
Também na segunda, os usuários do corredor de ônibus Campo Limpo-Rebouças-Centro tiveram uma boa notícia: a duplicação da faixa de ônibus no ponto Rebouças aumenta a capacidade de atendimento nos dois sentidos da avenida.

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Os caminhões que haviam transferido suas rotas para o recém inaugurado trecho sul do Rodoanel, voltaram a utilizar a avenida dos Bandeirantes, pois os gastos com combustível diminuíram a margem de lucro dos transportadores. Antes da inauguração do Rodoanel havia média de 4 km de congestionamento à tarde, na semana de inauguração havia apenas 1 km e nessa última semana, a média registrada foi de 2 km.

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Três eventos no Expo Center Norte complicam o trânsito do seu entorno e o Urbanias, respaldado pela CET, recomenda que se evite a região de quinta a domingo.

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Os estragos causados nos imóveis pela extensão da linha-2 verde do metrô estão sendo calculados e resultarão em indenização para os reparos necessários e possíveis deslocamentos e hospedagem dos moradores durante a reforma de suas casas.

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O governador em exercício de São Paulo, Alberto Goldman, enviou esta semana um documento ao ministério da Defesa e à Infraero solicitando autorização para a construção do terceiro aeroporto da região metropolitana da cidade. O local para a construção não foi divulgado, segundo o governador, para evitar a especulação imobiliária.
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Para minimizar impactos causados pelas enchentes, pesquisas estão sendo desenvolvidas afim de disponibilizar ao mercado um pavimento permeável. Entrevistamos Mariana Marchioni, engenheira da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que ressalta ser importante buscar informações dos locais, dados de chuva, da capacidade do solo de infiltrar água e a distância do lençol freático para que o pavimento seja, de fato, eficaz. Confira!
















O pavimento permeável vale para que tipos de vias?

Vale para calçadas, avenidas e estacionamentos.

Qual o impacto do uso desse material na redução das enchentes?

Os pavimentos permeáveis têm espaços livres em sua estrutura, por onde a água da chuva pode infiltrar-se. Com este tipo de pavimento é possível manter o espaço útil do terreno e, ao mesmo tempo, reduzir em até 100% as enxurradas, dependendo da intensidade da chuva. Eles também melhoram a qualidade da água, por causa da camada de base que funciona como um filtro.

A tecnologia desse material foi desenvolvida em que país e há quanto tempo?
Esta solução já é conhecida há mais de 30 anos e vem sendo amplamente utilizada em países como a Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, em vias para pedestres, estacionamentos e para tráfego de veículos leves.

Qual a durabilidade do material e o que é usado na composição?

O projeto de uso deste pavimento é de 20 anos. Ele é composto de placas de concreto, material de rejuntamento, camada de assentamento, geotêxtil (opcional), base granular aberta (vazios) e novamente o geotêxtil (opcional).

Como são os testes realizados com esse tipo de pavimento?

No 52º Congresso Brasileiro de Concreto, estamos utilizando o Simulador de Chuva ABCP para avaliar o desempenho dos pavimentos permeáveis intertravados. Na 40ª RAPv – Reunião Anual de Pavimentação, estamos apresentando o dimensionamento hidráulico dos pavimentos permeáveis. Além disso, a ABCP está elaborando um manual de melhores práticas, que estará disponível para download no portal da associação. A Universidade de São Paulo (USP) também conduz estudos sobre o assunto.

Há previsão de entrada no mercado?
O sistema já é comercializado em São Paulo. O pavimento permeável intertravado, por exemplo, pode utilizar peças convencionais, portanto, qualquer fabricante de blocos intertravados, que atendam as normas brasileiras, está apto a fornecer o produto. Alguns fabricantes de blocos intertravados e placas de concreto também já fabricam a peça porosa.

Caso um morador deseje instalar este tipo de piso em sua calçada, quais cuidados é preciso ter?
Neste caso de uso de pavimento permeável em calçadas, é importante ressaltar que o pavimento deve ser construído de forma a garantir a infiltração da água, devendo ser feito um projeto executivo por profissional habilitado. Esse projeto deve conter informações como tipo de solo da região, nível do lençol freático e a frequência de chuvas na região. Logo, o cidadão deverá contratar um profissional para a execução correta da calçada.
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O outro lado da ponta na Coleta Seletiva

Postado em 23.6.10 por Rafael Balago | 0 comentários





Nas últimas semanas, o Urbanias recebeu diversas reclamações sobre falhas na coleta seletiva realizada porta a porta pela Prefeitura, ocasionados principalmente devido ao esgotamento da capacidade das cooperativas em receber os materiais. No texto abaixo, Cristiano Maciel, especialista pós-graduado em Gestão Urbana, analisa o problema, detalhando suas causas e consequencias.


 


O que causa?

A coleta seletiva, tão propagada nos últimos anos como a mais nova vedete das políticas públicas, está sendo questionada por não conseguir, em muitos casos, concluir o ciclo. Ou seja, transformar o resíduo coletado em um novo produto e promover a emancipação social dos catadores.
Não ter um programa com uma logística favorável a todos os agentes cooperados é um dos principais gargalos no que tange à ponta final da coleta seletiva.
A prática da separação dos resíduos orgânicos (restos de alimentos, cascas de frutas, legumes, etc) e dos resíduos inorgânicos (papéis, vidros, plásticos, metais, etc) facilita a reciclagem porque os materiais, estando mais limpos, têm maior potencial de
reaproveitamento e comercialização. No entanto, muitos são os flagrantes de materiais com grande potencial de reaproveitamento serem misturados aos resíduos orgânicos nos lixões e aterros sanitários espalhados pelo país.
O que alimenta o descrédito da população, muitas vezes empenhada e militante da causa ecológica, é ver o empenho em separar os resíduos e disponibilizá-los à coleta seletiva, ir literalmente para o LIXO.

Quais são as conseqüências?

Por mais que seja divulgada e incentivada, a coleta seletiva corre o risco de ser mais uma boa idéia que não conseguiu evoluir e se tornar uma realidade nas nossas cidades. A falta de um resultado recompensador , como a percepção dos cestos de lixo sem resíduos sólidos, a pouca valorização dos catadores, ou uma fraca participação do poder executivo municipal, desmotiva qualquer pessoa interessada em colaborar no processo.
Um outro fator importante é que não temos, ainda, uma consciência coletiva sobre as oportunidades econômicas existentes na redução do montante de resíduos sólidos, seus custos e passivos ambientais .
Além de preservar e recuperar o meio ambiente, com o melhor aproveitamento na coleta do lixo da cidade, a conscientização sobre a importância da reciclagem gera empregos, mantém a cidade mais limpa e estimula a cidadania.
A coleta seletiva tem sido apresentada como uma das melhores soluções
para a redução do lixo urbano, sendo assim a mais indicada, pois economiza trabalho na captação e triagem, além de melhorar a qualidade dos itens a serem reciclados.
É um desejo coletivo retirar da paisagem urbana os estoques aglomerados de entulhos e lixo das ruas. Porém, não basta as pessoas colaborarem, se o montante destinado à coleta seletiva for tratado como lixo comum, sem valor.
Além do valor comercial que os resíduos sólidos possuem, é preciso estabelecer um valor ao serviço cívico que cada cidadão realizou ao determinar que na sua residência, no seu lar, no seu bairro, não haverá mais envio de material com potencial de reaproveitamento para o lixo.


Como resolver?


É preciso investir em educação ambiental tanto nas escolas, quanto nos bairros e, principalmente para os catadores desse tipo de material. O poder público tem a sua parcela de culpa no fraco desempenho da coleta seletiva quando não fornece caminhões especiais para a coleta apropriada do material, além de não fomentar uma maior profissionalização de cooperativas de reciclagem nas cidades.
É fundamental que o poder público aprimore o recolhimento para ampliar a coleta seletiva realizada na porta da casa dos moradores. Uma boa solução seria a ampliação do número de caminhões-gaiola, uma melhor distribuição de centrais de triagem nas principais regiões da cidade e, principalmente, não permitir a compactação do material coletado durante o transbordo. Assim, havendo mais centrais de triagem espalhadas pela cidade, os circuitos de coleta seriam mais curtos, diminuindo a necessidade da prensa. De novo, voltamos a questão da falta de logística.
A motivação para a implantação de coleta seletiva reúne vários aspectos. Porém, a escassez de áreas para aterros, freqüente em regiões metropolitanas e litorâneas, muitas vezes faz com que um município precise destinar seus resíduos a outro município, encarecendo o custo de transporte e disposição, aumentando, assim, a motivação econômica para a implantação da coleta seletiva.
A indagação que se faz é: o que fazer após separar os resíduos sólidos? Estabelecer uma política de logística reversa é um caminho para trilharmos a solução desta questão sobre a ponta final da coleta seletiva.
Sabemos que os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.
Para atendermos tanto aos ideais ecológicos, sociais e econômicos , a melhor solução seria combinar meio-ambiente e resultado financeiro de tal forma que tanto as diretrizes do meio-ambiente quanto o resultado financeiro sejam satisfatórios. Ou seja, é necessário que os resíduos coletados sejam dotados de um valor que compense aos catadores se organizarem e recolherem o material estocado em cada esquina, em cada cesto de lixo de um condomínio, de um restaurante, de um supermercado. No âmbito social, os ganhos recebidos pela sociedade poderão ser mensurados na oferta de uma modalidade de emprego à um perfil da população desprovida de capacitação profissional e renegado pelo mercado.
Portanto, valorizar as ações comunitárias de apoio à coleta seletiva é o primeiro passo para resolvermos este processo que tem um começo, um meio e vários fins!


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Postado em 18.6.10 por Ana Krepp | 0 comentários





As notícias da semana de 12 a 18 de junho estão dispostas resumidamente a seguir, no clipping do Urbanias. Confira!


A inauguração da estação Vila Prudente do metrô prevista para o fim do mês, chama a atenção dos pedestres para a necessidade da construção de uma passarela na região.

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Com a lei antifumo, as pessoas obrigadas a fumar do lado de fora dos estabelecimentos acabam por jogar suas bitucas de cigarro na via, onde se acumulam e ficam por dias. Para minimizar a sujeira, a prefeitura vai regulamentar a implantação de bituqueiras na porta dos estabelecimentos com espaço inferior a 1% da fachada para a publicidade.

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Próximo a completar dois anos de lei seca na cidade de São Paulo, o número de vítimas fatais nos acidentes nas rodovias estaduais cresceu 20% em relação ao ano passado.

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Com a falta de espaço para construções em São Paulo, as construtoras e imobiliárias estão de olho nos campos de futebol e quadras poliesportivas para adquirirem o espaço por valores acima do que seria o valor real e darem início a construção de prédios. Nos últimos dois anos, aproximadamente 50 quadras foram compradas por essas empresas. Ainda há cerca de 600 quadras na Grande São Paulo.

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Pavimento permeável está sendo testado para construção de calçadas que absorvirão a água da chuva. O material sustentável funciona também em lugares com baixa movimentação de veículos, como condomínios. O material atual das calçadas não absorve nem 1% da chuva.

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A instalação obrigatória do sistema antifurto nos carros que antes tinha prazo máximo para até o próximo dia 1, foi adiada para o final do ano que vem.

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Dois terrenos do Jockey - hipódromo e escola - foram tombados essa semana e, por ideia de Gilberto Kassab e Andrea Matarazzo, podem dar lugar a um parque aberto ao público.

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Troncos e galhos de árvores podadas que deveriam ser levados por caminhões da prefeitura para um aterro em Guarulhos, estão sendo despejados e queimados em um terreno na região do Butantã. A queima ilegal tem causado danos à saúde dos moradores vizinhos ao terreno.

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A Lei do Clima, conjunto de metas estabelecidas na gestão Kassab para 2012, descumpre a maioria dos números pré-estabelecidos. A previsão de que 10% da frota de ônibus passe a utilizar álcool ou biodiesel está atrasada, já que nenhum veículo da frota nova usa esses combustíveis. A lei prevê que 96 ecopontos de lixo sejam instalados, mas há apenas 2 disponíveis após a lei.

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Festa junina deverá complicar o trânsito da região do Anhembi, algumas vias estarão interditadas até segunda-feira de manhã.

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As construções da linha-6 laranja do metrô começarão os processos de desaprorpiação dos imóveis das regiões atendidas por essa linhda, no mês passado foram abertas as licitações para cálculo do valor dos imóveis. Regiões como Higienópolis não têm espaço de sobra para as obras do metrô e alguns moradores entram na justiça para garantir sua permanência no local ou valores mais altos do que o metrô oferece.
A mesma linha-6 laranja passou a ser prioridade para o governo após a exclusão do estádio do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. A mudança nas prioridades acontece porque os investimentos são, em maior parte, relacionados ao PAC da Copa.

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Blindagem de guaritas dos prédios de luxo da cidade de São Paulo cresce 20% ao ano. Morumbi e Higienópolis são as áreas que mais concentram esse tipo de obra nos últimos dois meses.
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O Conversa Urbana dessa semana traz informações sobre a coleta seletiva em São Paulo. Já há alguns dias a cidade enfrenta problemas com as falhas nesse sistema. Entrevistamos o Departamento de Limpeza Pública (Limpurb) sobre aspectos que ainda não estão claros para a população e as respostas você confere logo abaixo!


Qual é o caminho que o lixo reciclável percorre após entrar no
caminhão de coleta seletiva?

Todo o material separado é recolhido pelas empresas de coleta, ou através das cooperativas, que também fazem coleta. Os resíduos são encaminhados às Centrais de Triagem, onde o material é separado e vendido posteriormente. Toda a renda é revertida aos cooperados que trabalham nas Centrais. O que não se reaproveitam é encaminhado aos aterros.


Qual a quantidade de lixo reciclável recolhido em São Paulo?

O Programa de Coleta Seletiva recolhe uma média diária de cerca de 120 toneladas de material reciclável.


Reclamações dão conta de que há poucas cooperativas de catadores de lixo credenciadas pelo muncicípio e que por isso também houve falha nos processo de coleta seletiva. A prefeitura estuda credenciar mais cooperativas? A Limpurb concorda que aumentar o número de cooperativas resolveria grande parte do problema?

Atualmente o Programa de Coleta Seletiva da Prefeitura conta com 18 cooperativas conveniadas (incluindo uma de material eletrônico). O departamento também tem dado atendimento a novos grupos de cooperados que querem ser incluídos no programa. Nos próximos 90 dias mais seis
cooperativas serão conveniadas. Até o final do ano, a previsão é que outros cinco grupos possam fazer parte do Programa de Coleta Seletiva. Além destas novas cooperativas, a cidade também vai ganhar mais três Centrais de Triagem construídas com parte dos recursos do governo federal.
A Secretaria de Serviços está solicitando ao Ministério das Cidades a flexibilização das exigências para a construção das Centrais de Triagem, tendo em vista a grande dificuldade de encontrar, em uma metrópole como São Paulo, áreas públicas com pelo menos 3.000 m2. Das 10 áreas previstas, três já foram aprovadas para receberem os novos galpões, uma das quais, inclusive, já se encontra com a licitação em andamento.


Quais providências foram tomadas sobre as irregularidades na coleta seletiva das últimas semanas?

De acordo com o contrato firmado, e em vigor, com a Prefeitura de São Paulo, as concessionárias são obrigadas a recolher os resíduos recicláveis e encaminhá-los às Centrais de Triagem indicadas pelo Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb). Todas as irregularidades registradas no serviço de coleta seletiva estão sendo notificadas. Lembrando que a notificação é o processo inicial da multa.


A coleta seletiva na cidade de São Paulo já foi normalizada?

O serviço de coleta realizado pelas concessionárias ainda apresenta falhas. Porém, ressaltamos que não está suspensa.


O que o munícipe pode fazer como alternativa se em seu bairro não há coleta seletiva ou está com deficiências?

Pode entrar em contato com a cooperativa conveniada mais próxima (lista das
cooperativas: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servicos/limpurb/coleta_s
eletiva/index.php?p=16512
) e verificar se há disponibilidade. Outra opção é encaminhar o material a um dos 3.800 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) disponíveis em escolas, prédios públicos, comerciais e residenciais, além de supermercados.
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Postado em 11.6.10 por Ana Krepp | 0 comentários





As notícias da semana de 3 a 11 de junho, que foram destaque da cidade de São Paulo, estão em nosso clipping semanal, confira!

Os moradores de Cerqueira César conseguiram diminuir em 26% o número de obstrução de dutos. Isso graças à reciclagem do óleo de cozinha usado em frituras pelos moradores dos apartamentos. Segundo o síndico de um dos prédios, os moradores que reciclam seu óleo deixam de ter problemas com entupimento de pia. A Sabesp também apóia a inciativa que contribui para que a tubulação de esgoto dos prédios fique mais limpa.

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Inauguração de motofaixa que liga o centro à zona sul da cidade não atingiu a expectativa da CET quanto a adesão dos motoqueiros que, por vezes, desistiam de andar por ela para voltar aos corredores no meio dos carros. Um dos motivos dado por um motoboy é que na motofaixa não há como ultrapassar. Houve também riscos de atropelamento, pois muitos pedestres confundiram as demarcações da rua para motos como se fossem para pedestres.

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Trecho da Anchieta entre São Paulo e o ABC ganhará iluminação nova que custará em torno de R$ 700 mil. Para garantir a segurança dos usuários da via, a adequação começará ainda em junho, não prevê interdições de vias e será de responsabilidade da Subprefeitura Ipiranga.

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Praça do entorno do Parque do Ibirapuera, do outro lado da Avenida República do Líbano, está passando por reforma para retirada de grades e troca de pavimentação para garantir maior acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

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O lago do Parque da Aclimação será limpo e se verá livre do lodo. Até o final de agosto, 60% do lodo seco do lago será retirado, a fim de evitar que o lago transborde.

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Após a ampliação de pistas da Marginal Tietê e da Avenida dos Bandeirantes, a CET constatou que, ao contrário do que esperava, o trânsito nas avenidas da cidade continuou igual, 15,20 km/h no horário de pico da tarde. Apesar da meta de melhoria de 12% a 15% no trânsito de toda a cidade, a obra de ampliação só gerou melhorias para os carros que transitam na própria região.

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A prefeitura está próxima de aprovar licitação para um pacote de ações de revitalização do Minhocão. O pacote inclui a eliminação de infiltrações, recuperação de materiais enferrujados e pintura com tinta antipichação. O valor aproximado das ações é de R$ 1,32 milhão.

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Alexandre de Moraes era o principal secretário da gestão Kassab até semana passada, saiu da coordenação das Secretarias de Transporte e de serviços, ao contrário do que afirma Kassab, por divergências de pensamento e por crises relacionadas a demora na inauguração da motofaixa na rua Vergueiro e pelas recentes falhas na coleta seletiva na cidade.
Em seu lugar assume Marcelo Cardinale Branco, que até então era coordenador da Secretaria da Infraestrutura Urbana. Sobrinho e ex-funcionário de Adriano Branco, que nos anos 80 foi secretário dos Transportes e da Habitação, Marcelo conta com o apoio e orientações do tio para coordenadar as Secretarias. A primeira orientação do tio ao sobrinho é a implantação urgente de corredores de ônibus, que são mais úteis e baratos que monotrilho.
Já do prefeito Gilberto Kassab, Marcelo Branco recebeu a ordem de revisar as ações do ex-supersecretário.
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Falta de respeito

Postado em 9.6.10 por Urbanias | 0 comentários



Nesta semana, o especialista Cristiano Maciel, pós-graduado em Gestão Urbana, analisa o problema do excesso de barulho nas cidades. Confira abaixo:

O que causa esse problema?

Poluição sonora é, certamente, um dos maiores problemas das cidades contemporâneas. Não podemos deixar de lembrar que vivemos em comunidade e, diariamente, estamos trocando informações, conhecendo pessoas, encontrando amigos e nos relacionando com a natureza. Para tanto, esta interação precisa ser realizada em harmonia com o espaço privado de cada indivíduo.
Qualquer pessoa, ao ser questionada sobre o barulho que mais incomoda, destacará uma infinidade de itens propagadores de ruído. Muitas são as reclamações: o som emitido pelo culto das igrejas; a disputa de equipamentos de som em carros estilizados; os bares com música ao vivo; as festas comunitárias de bairro; as buzinas dos caminhões que trafegam em áreas residenciais; as motos com escapamento “aberto” emitindo sons assustadores ; carros e motos de propaganda do comércio local com seus poderosos ALTO falantes, entre outros.
Há quem reclame, também, do latido do cão do vizinho, do papagaio da vizinha, dentre outras reclamações de barulhos provocados por animais domésticos . Porém, nós, seres humanos, somos capazes de conter o nosso ímpeto em fazer barulho, já os animais, não.
É preciso mostrar à população que o barulho incomoda, faz mal à saúde e existem regras de convivência para tratar deste assunto.

Quais são as conseqüências?

Hoje encontramos uma grande propagação de ruídos intensos, lesivos e constantes, que aos poucos provoca irritação, desgaste emocional, e danos irreversíveis ao aparelho auditivo do ser humano.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, OMS, qualquer ruído acima de 55 decibéis pode ser considerado nocivo à saúde.
Além de proporcionar distúrbios emocionais e irritação, a poluição sonora pode provocar situações deselegantes entre vizinhos, caso ocorra algum problema em relação ao barulho promovido em áreas habitadas por um grande número de pessoas. Portanto, além de atrapalhar o repouso, o descanso das pessoas, o barulho pode ser motivo de brigas e discussões entre vizinhos - o que não é nada saudável.

Como resolver?

Algumas atitudes podem ser tomadas pelo poder público para buscar uma solução civilizada no trato da poluição sonora. Aplicar punições apenas não basta. È preciso informar as pessoas sobre certas regras de convivência. Educar é a palavra de ordem para resolvermos este entrave tão comum nas pequenas, médias e grandes cidades.
É preciso que cada município atualize o código de postura para tratar deste assunto que, de tempos em tempos, pode ter a lista dos agentes causadores de ruídos ampliada.
Estipular limites sonoros no período diurno e no período noturno- em decibéis- também pode ser uma atitude correta, desde que o poder público fomente uma ação austera e possua uma equipe preparada (equipada), para agir sempre quando for solicitada.
A conscientização é a melhor política para resolver esta questão, pois muitas pessoas infringem a lei pela simples falta de informação. É preciso mostrar que o barulho incomoda, faz mal à saúde e existe lei para regular isso.
Que me perdoem os barulhentos, mas respeito é fundamental para uma vida saudável em comunidade.
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O trânsito que mata pelo ar

Postado em 8.6.10 por Rafael Balago | 0 comentários

Saúde e trânsito. Esta relação, muitas vezes letal, foi debatida ontem na Câmara Municipal. O Urbanias esteve lá, e registrou o encontro. Confira abaixo algumas informações que merecem destaque:

O trânsito afeta a saúde de várias formas. A boa notícia é que uma delas, a poluição, depois de uma queda entre 1995 e 2005, se mantém estável desde então. Segundo Henry Joseph, Presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente, da associação de fabricantes de veículos, a Anfavea, os carros fabricados hoje poluem até 44 vezes menos do que os modelos de 1985, ano em que foram estabelecidas metas federais de redução dos poluentes. Joseph mostrou que 34% dos carros do país respondem por mais de 80% da poluição de origem automotiva, pois a idade média dos carros é de 12 anos. “Um veículo antigo (de 1985) polui o equivalente a 28 atuais”, comparou. Além do aprimoramento dos motores e estruturas dos carros, outra medida que colaborou para esta redução foi a mudança nos componentes dos combustíveis: partes altamente poluentes foram retiradas da gasolina.

Paulo Saldiva, médico patologista e coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP, lembrou que esta evolução tecnológica capaz de reduzir a poluição está chegando perto do seu limite. “Não dá pra fazer um veículo mais limpo que isso”, afirmou. Ele chamou a atenção para os efeitos da poluição, que atinge mais os “extremos da idade”: bebês, crianças pequenas e idosos. E os mais pobres. “A dose de poluição recebida varia. Mas quem recebe mais? O motorista dentro do carro com ar condicionado ou quem está no ponto de ônibus?”, apontou. Saldiva lembrou também que as pessoas na base da pirâmide social acabam sofrendo mais com o problema porque moram em casas com paredes mais finas, e geralmente mais perto das vias de tráfego. Para fazer o Rodoanel, foram anos de análise de impacto ambiental. Já para fazer uma nova avenida, não há avaliações sobre o impacto que a poluição terá nas pessoas que moram nas próximidades. Precisamos nos preocupar em proteger também os seres humanos”, disse o médico.

Além de matar 4 mil pessoas por ano e causar problemas respiratórios, a poluição também interfere na taxa de fertilidade: quanto mais poluído o ar, maior a chance de nascerem meninas, pois o material genético que dará ao feto o sexo masculino tem mais dificuldade de sobreviver nestas condições, segundo Saldiva No mundo, grande parte das mortes por inalação de gases poluentes acontecem em casas que tem fogão à lenha. “E por aqui, quem mora nas favelas queima lixo pra se esquentar”, completou o coordenador.


Menos velocidade, menos mortes, mais traumas











Devido ao aumento do trânsito, a velocidade média dos veículos caiu, e o perfil dos acidentes também mudou. “Com menos velocidade no trânsito, acontecem menos mortes e mais traumatismos”, disse Tomaz Puga, coordenador da Comissão de Projetos do Conselho Diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas. Outra mudança em curso, o aumento do número de idosos na população, trará incremento do número de atropelamentos, pois haverá mais motoristas com menos capacidade de visão e de reação rápida, considera Puga. Seu departamento no HC atende cerca de mil casos por ano de acidentados no trânsito. Destes, 550 são motociclistas e 150 precisam de cirurgias. “Metade dos mortos no trânsito estão fora dos veículos”, destacou Mauro Augusto Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, a Abramet. “No Brasil, são 20 mil mortes por ano no trânsito. Na Guerra do Vietnã, morreram 40 mil em 10 anos. É uma guerra surda, invisível, da qual a população não foi informada”, comparou Puga.

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Postado em 2.6.10 por Urbanias | 0 comentários

Ao longo da última semana algumas notícias ganharam destaque nos principais jornais de São Paulo, e para que você fique a par das questões da cidade, o Urbanias fez uma espécie de clipping, acompanhe!


A vizinhança de igrejas, casas noturnas e demais estabelecidos barulhentos , cansada de esperar pelo PSIU, começa a tomar atitudes para a resolução do problema: contrata peritos em barulho para elaborar laudos que comprovem a situação incômoda que têm de aguentar. Os serviços chegam a custar dois mil reais. Somente quem tem dinheiro pode pagar para garantir sua saúde sonora, e o restante da população?

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Durante mais de um dia inteiro a região da Rua Oscar Freire sofreu com interdições e trânsito intenso devido a uma cratera causada pelo rompimento das tubulações de água da Sabesp. O abastecimento de água a residências e comércios seguiu com normalidade.

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Polícia Militar ganha hora extra para fiscalizar camelôs nas regiões de Pinheiros, Lapa, Vila Mariana, Santana, Casa Verde, Mooca, Sé e Santo Amaro desde a última segunda-feira.

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Ao invés de acabar com as vagas de estacionamento no centro expandido de São Paulo, a Secretaria Municipal de Transportes esclarece que a tendência é de o estacionamento se verticalizar, com a pretensa contrução de 64 prédios de garagem a partir de 2011.

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Na mesma semana, duas notícias sobre a coleta de lixo na cidade refletiram não só nos jornais, mas também na demandas recebidas pelo site Urbanias.


Primeiro veio a notícia de que a Prefeitura está prestes a aprovar a coleta de lixo também aos domingos, para que o lixo não fique parado nas portas das residências principalmente nos períodos de chuva. Nesse novo contrato haverá uma clausula que garantirá a qualidade dos serviços por meio da avaliação que a população fará sobre os serviços de coleta de lixo. Essa avaliação deverá impactar diretamente nos recebimentos das empresas prestadoras do serviço. A metodologia de pesquisa ainda não foi definido.

Poucos dias depois foi publicada a notícia de que as empresas contratadas para recolher o lixo separado para reciclagem, na verdade, recolhiam o lixo especial nas casas mas na hora de descarregar, não havendo espaço nas cooperativas de catadores conveniadas, misturavam o lixo reciclável ao lixo comum. A prefeitura diz que vai multar as empresas de coleta seletiva e essas empresas rebatem dizendo que o problema ocorre devido ao baixo número de cooperativas conveniadas à prefeitura e que as conveniadas já estão com sua capacidade esgotada.
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Viciados em sujar

Postado em 1.6.10 por Urbanias | 0 comentários


Existem problemas cadastrados no Urbanias que exigem soluções mais complexas, mas o governo apresenta apenas soluções paliativas. Em outros casos,  a questão poderia ser resolvida com uma simples mudança de hábito das pessoas.

Para explicar  fenômenos como esses e apontar possíveis soluções, o Urbanias abre um novo espaço em seu blog: Palavra do Especialista. O primeiro a escrever neste espaço é Cristiano Ferrari Maciel, 32. Formado em Ciências Sociais,  e com mestrado em urbanismo e pós-graduado em gestão urbana, pela Puc de Campinas, ele inicia neste ano seu doutorado em urbanismo. Trabalha como assessor de planejamento em uma prefeitura do sul de Minas. 

Depois desta breve apresentação, segue o texto de Cristiano, sobre um problema presente em muitos bairros: terrenos que pontos de descarte viciados. No Urbanias, a seção Lixo e Poluição  conta com diversos registros de locais que sofrem com descarte contínuo de resíduos, como este na região central.

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Pontos viciados de descarte de lixo

 

O que causa esse problema?

                 A falta de monitoramento e fiscalização das áreas urbanas não habitadas, tanto pelos agentes da prefeitura, como pelos órgãos ambientais, estimula algumas pessoas a depositarem resíduos nos terrenos vazios. Esta falta de zelo pelo ambiente e pelo bem estar dos moradores do bairro é evidenciada quando os próprios vizinhos dos terrenos vazios depositam materiais que deveriam, na verdade, ter um destino correto - o aterro sanitário, cooperativas de reciclagem ou, dependendo do material descartado, um brechó de utensílios domésticos.

                Dessa forma, a falta de um compromisso cívico entre os habitantes da comunidade é uma ameaça para o convívio saudável entre os moradores de um mesmo bairro. Porém, nada substituirá o poder de polícia que os agentes públicos detêm para manter a ordem urbana com a aplicação de políticas públicas direcionadas no âmbito da vigilância sanitária e da limpeza pública.

                O bom senso aliado ao respeito às regras é um  caminho para o encaminhamento de uma solução para este problema tão comum nas nossas cidades .

 

Quais são as conseqüências?

                O local que deveria ser mantido limpo, com serviços de capina e varrição de pequenos resíduos , torna-se um verdadeiro depósito de entulho de todas as modalidades existentes no nosso vocabulário para descrever “sujeira” .

                O espaço se transforma num verdadeiro criadouro de pragas e doenças , além de revelar uma imagem de abandono e desleixo na rua e, por conseqüência, no bairro.

                As crianças que moram naquela região são as principais vítimas desse descaso com o espaço urbano; elas podem, a qualquer momento, utilizarem deste espaço para atividades de recreação  caso não ocorra a devida advertência dos pais pelo perigo iminente que ali se instaurou.

                Proliferação de insetos, roedores e a contaminação do solo são as principais conseqüências desta situação de abandono do espaço urbano.   Fora isso, temos a questão da imagem e da poluição visual - menos grave para a nossa saúde, mas muito grave para os  olhos de um cidadão consciente.

 

Como resolver?

               Mais uma vez, a falta de zelo pelo espaço urbano, seja ele público ou privado, é o grande vilão desta situação!

                Não existe uma fórmula mágica para resolvermos uma questão de cidadania e obrigarmos as pessoas a praticarem o respeito pelo convívio harmonioso em comunidade.

                O poder público deveria manter uma comunicação mais ativa com a população de cada bairro, utilizando os equipamentos públicos e institucionais já instalados em cada região (escola, creche, posto de saúde) para servir como um canal de ligação entre a comunidade e o agente público.

                Uma prática que está sendo  aos poucos  implementada em algumas cidades é a zeladoria urbana. Um modelo de organização da comunidade articulada com o poder público em prol do bem estar dos moradores de uma determinada região. Nesse ínterim, novas ferramentas gerenciais e proativas estão sendo formuladas por cidadãos comprometidos com a causa urbana e o convívio harmonioso entre os habitantes de uma mesma comunidade.

                É imperioso buscarmos o ideal de pertencimento e de defesa do espaço urbano como nosso principal patrimônio.

                A cidade agradece.

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